Arcos de Valdevez (pequena descrição)
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Arcos de Valdevez (pequena descrição)
Arcos de Valdevez é uma lindíssima vila, sede de concelho, do Alto Minho, rodeada de natureza verdejante e banhada pelo bonito Rio Vez, está inserida no único Parque Nacional do País: o Parque Nacional da Peneda-Gerês. Espiritualmente falando, pertence á diocese de Viana do Castelo (simultaneamente sua sede de distrito) e é sede de arciprestado.
Com ocupação humana desde tempos pré-históricos, como o testemunham os diversos achados arqueológicos de espaços funerários pré-históricos, que incorpora cerca de uma dezena de monumentos distribuídos por uma zona planáltica, destacando-se o Núcleo Megalítico do Mezio, que vale a pena conhecer.
Arcos de Valdevez, para além de toda a sua beleza natural, é também uma terra histórica, onde, segundo reza a tradição, se encontraram as tropas de Afonso VII de Leão e de D. Afonso Henriques, em 1140, dando origem à consagração do reino Português, rezando a lenda que no combate se deu uma carnificina tal que horas passadas do combate ainda o Rio Vez levava, até ao Rio Lima, sangue em vez de água. Aqui se derramaram lágrimas quando, na Guerra da Restauração (1640-1668), o General espanhol Pantoja ordenou o incêndio da vila, reduzindo-a a cinzas.
A vila é a sede de um Município com 51 freguesias (com cerca de 32 mil habitantes, pelo censo de 2001) e divide-se pelas freguesias do Salvador e de São Paio.
Nas suas ruas da freguesia do Salvador, erguem-se a Igreja de Nossa Senhora da Lapa, de 1767, em estilo barroco. Perto desta, a Capela da Praça, em estilo românico, numa rua que nos conduz ao largo onde se situa o Pelourinho (Séc. XVI), o edifício da Câmara Municipal e a bonita Igreja Matriz. A Igreja do Espírito Santo, ao lado da Igreja Matriz, foi sede de uma importante confraria ao longo dos séculos XV a XVIII, á semelhança do que acontecia com outras Irmandades com a mesma invocação, um pouco por todo o Alto Minho (a Irmandade do Espírito Santo de Paredes de Coura, chegou a contar 7000 membros em actividade). A dividir as duas freguesias da Vila, temos a ponte velha que talvez seja o seu ex-libris.
No outro lago do rio, na freguesia de São Paio, podemos ver logo á beira da ponte o cruzeiro do Senhor dos Milagres, em regra rodeado de velas e oferendas. Podemos ainda visitar nesta freguesia, a Igreja de São Paio, a Capela de Nossa Senhora dos Remédios e o Solar das Andorinhas.
A não perder igualmente é o antigo Campo da Feira, desde 1456, à beira rio, proporcionando bonitas paisagens e paz de espírito.
A Gastronomia da região é tipicamente minhota, e sinónimo de apetitosa, destacando-se o tradicional cozido à Portuguesa e a vitela assada, o seu famoso presunto luizinho, os rebuçados dos Arcos e os charutos de ovos dos Arcos.
O seu feriado Municipal é no dia 11 de Julho, dia de S. Bento (padroeiro do concelho).
Filhos ilustres do concelho são:
-Félix Alves Pereira, arqueólogo;
-Padre Manuel Himalaia, sacerdote católico, cientista e inventor;
-Teixeira de Queiroz, escritor;
-Tomaz de Figueiredo, romancista contemporâneo;
-D. Abílio de Sousa Ribas, missionário e antigo Bispo de S. Tomé e Príncipe.
Com ocupação humana desde tempos pré-históricos, como o testemunham os diversos achados arqueológicos de espaços funerários pré-históricos, que incorpora cerca de uma dezena de monumentos distribuídos por uma zona planáltica, destacando-se o Núcleo Megalítico do Mezio, que vale a pena conhecer.
Arcos de Valdevez, para além de toda a sua beleza natural, é também uma terra histórica, onde, segundo reza a tradição, se encontraram as tropas de Afonso VII de Leão e de D. Afonso Henriques, em 1140, dando origem à consagração do reino Português, rezando a lenda que no combate se deu uma carnificina tal que horas passadas do combate ainda o Rio Vez levava, até ao Rio Lima, sangue em vez de água. Aqui se derramaram lágrimas quando, na Guerra da Restauração (1640-1668), o General espanhol Pantoja ordenou o incêndio da vila, reduzindo-a a cinzas.
A vila é a sede de um Município com 51 freguesias (com cerca de 32 mil habitantes, pelo censo de 2001) e divide-se pelas freguesias do Salvador e de São Paio.
Nas suas ruas da freguesia do Salvador, erguem-se a Igreja de Nossa Senhora da Lapa, de 1767, em estilo barroco. Perto desta, a Capela da Praça, em estilo românico, numa rua que nos conduz ao largo onde se situa o Pelourinho (Séc. XVI), o edifício da Câmara Municipal e a bonita Igreja Matriz. A Igreja do Espírito Santo, ao lado da Igreja Matriz, foi sede de uma importante confraria ao longo dos séculos XV a XVIII, á semelhança do que acontecia com outras Irmandades com a mesma invocação, um pouco por todo o Alto Minho (a Irmandade do Espírito Santo de Paredes de Coura, chegou a contar 7000 membros em actividade). A dividir as duas freguesias da Vila, temos a ponte velha que talvez seja o seu ex-libris.
No outro lago do rio, na freguesia de São Paio, podemos ver logo á beira da ponte o cruzeiro do Senhor dos Milagres, em regra rodeado de velas e oferendas. Podemos ainda visitar nesta freguesia, a Igreja de São Paio, a Capela de Nossa Senhora dos Remédios e o Solar das Andorinhas.
A não perder igualmente é o antigo Campo da Feira, desde 1456, à beira rio, proporcionando bonitas paisagens e paz de espírito.
A Gastronomia da região é tipicamente minhota, e sinónimo de apetitosa, destacando-se o tradicional cozido à Portuguesa e a vitela assada, o seu famoso presunto luizinho, os rebuçados dos Arcos e os charutos de ovos dos Arcos.
O seu feriado Municipal é no dia 11 de Julho, dia de S. Bento (padroeiro do concelho).
Filhos ilustres do concelho são:
-Félix Alves Pereira, arqueólogo;
-Padre Manuel Himalaia, sacerdote católico, cientista e inventor;
-Teixeira de Queiroz, escritor;
-Tomaz de Figueiredo, romancista contemporâneo;
-D. Abílio de Sousa Ribas, missionário e antigo Bispo de S. Tomé e Príncipe.
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